No contexto da Coligação, o Evoluir Oeiras visitou a Quinta do núcleo histórico do Dafundo, ameaçada por mais um empreendimento de luxo
Estivemos ontem, 5 de julho, junto à Quinta do Cedro, uma quinta do núcleo histórico do Dafundo, ameaçada por mais um empreendimento de luxo. O processo levanta sérias dúvidas à Coligação EVOLUIR OEIRAS.
Como é possível a Câmara Municipal de Oeiras ainda não ter classificado a Quinta do Cedro, mandada construir por Roberto Ivens no séc. XIX, no Dafundo, como imóvel de interesse concelhio e querer agora destruí-la, autorizando a construção de um edifício gigantesco com sete andares, numa zona já muito densa e com níveis de ruído extremamente elevados?

Como é possível o empreendimento já estar anunciado como “em comercialização” com um processo de licenciamento, envolto em sigilo, ainda em curso na CMO?
– Defendemos a classificação da Quinta do Cedro como imóvel de valor concelhio que é.
– Reivindicamos o acesso ao processo por parte dos cidadãos que já o solicitaram há mais de um mês.
– Não concordamos com mais construção numa zona com graves problemas de ruído, falta de espaços verdes e dificuldades de estacionamento.
A população do Dafundo tem direito a tranquilidade, a espaço público de qualidade, com passeios com largura aceitável para se andar a pé, e uma área verde de usufruto público, sem estar condicionada à aprovação de mais construção que destrói a integridade de uma quinta histórica que já deveria estar classificada.
fotografias: © Hervé Hette | www.hervehette.net