Oeiras há algum tempo que deixou de “marcar o ritmo” e desapareceu, no mandato passado, dentro de uma obsessão chamada “Valley”, cujo objetivo é (sub)urbanizar Oeiras: mais betão e alcatrão, de Nova Oeiras a Linda-a-Velha, de Caxias a Barcarena, de Algés à Serra de Carnaxide, de Porto Salvo a Queijas.
A lista é sempre a mesma, lida pelo presidente Isaltino no seu discurso de tomada de posse do mandato 2021-2025 e posteriormente publicada quase ipsis-verbis, por exemplo, numa revista onde o município compra páginas de publicidade – A “Ambiente magazine” (fonte: https://www.ambientemagazine.com/wp-content/uploads/2022/04/ambiente91total-1.pdf).
Na lista dos ditos “prémios” que tanto impressionam o presidente, misturam-se galardões com mais de 20 anos (literalmente do século passado) com convites para participar em meras redes de trabalho. O que importa é aparecer, tentar impressionar os mais incautos. Daí que, mais recentemente, o presidente Isaltino tentando esquecer o desaire da primeira eliminatória do concurso para tentar ser Capital Europeia da Cultura em 2027, foi considerado “personalidade do ano 2021” por uma revista onde, uma vez mais, o município é investidor frequente em “inserções publicitárias”.
E assim, onde há prémio, decerto que procurando, haverá patrocínio.
